A interferência da família de Claudia Leitte nos seus negócios fez com que seus produtores não quisessem mais cuidar da gestão de sua carreira. Advogados foram acionados para formalizar o término do contrato dela com o empresário Manoel Castro, sócio das produtoras; Carreira Solo e Grupo Notável (GN). Segundo Armando Brasil, sócio de Manoel no GN, os produtores não aceitam algumas determinações de parentes sem experiência na área.
O melhor remédio é se afastar do que gerenciar algo em situação de conflito, diz.
O empresário tem direito a 30% e Claudia a 70% da arrecadação. Porém a artista montou, no ano passado, a própria empresa, a Ciel empreendimentos Artísticos, e, desde então, seu interesse é que as gerências artística e financeira fiquem na Ciel.
Os escudeiros de Leitte são seu pai, Cláudio Inácio, e seu marido, Márcio Pedreira. A assessoria dela não quis comentar o assunto, mas fontes que a conhecem dizem que a carreira solo trouxe mesmo melhorias. A prova disso é a empresa, que ocupava duas salas, hoje está em um andar inteiro de um prédio no Costa Azul.
O contrato com o atual empresário iria até 2012. Brasil diz que não houve conflito. “A família criou uma blindagem. Desde o Natal, ela mal fala com Manoel”, assinala. Claudia faz, em média, 14 shows por mês e tem contrato para tocar nos blocos Papa e Eu Vou por dois anos, além de ser uma das sócias do Papa.
A cantora ainda está saboreando o sucesso que faz como “mix do Aché baiano” e talvez não esteja se preocupando com a agenda de futuros shows e com o chamado tempo de parada para reprogramação da vida artística. Normalmente as empresas "familiar" são um fracasso no mundo dos negócios.
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