segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Áurea Petismo X Lulismo transfere o poder estrelado

Lula, da sorte a metalúrgica ao sindicato ao poder ao controle dos intelectuais

 Um casamento oculto e uma escolha inteligente

Uma estrada que começou no nordeste, adentrou nas forças sindicais e em meio a metalúrgica do automóvel a sorte foi caminhando ao meio político até as bases de comando.

Uma penetração ostentada por sorte e favorecimento do ambiente político-sindical dos anos 70 e 80 enquanto a palavra dava o tom de comando a classe sindical.

No caminho de derrotas e retornos a São Bernardo dos Campos para reabastecer o tanque de poderes e sorte o Luís Inácio Lula da Silva ia se redescobrindo e voltava ao público com mais força, sorte e poder.

Um homem disposto a se desfazer das bases e inventar uma nova fórmula para sair semeando pontos positivos: demitiu Dirceu, Paloce, abriu a porteira para Marina, enfrentou a marolinha, o mensalão e o mensalinho, sacudiu o IPI e deu destaque o bolsa  família, facilitou a vida de quem lhe falava mal, isolou os que ajudaram construir o PT e buscou quem acreditasse em sua vontade de permanecer  no típico torneiro mecânico formado na metalúrgica paulista que chegou a presidência da república do Brasil.

Avistou a Dilma Rousseff e cochichou em seu ouvido que queria transformá-la na presidenta do Brasil e sucessora de seu legado político. Os diplomados e intelectuais vão continuar a me chamar de burro e analfabeto, mas eu não me importo. Você, Dilma vai subir a rampa  do Palácio do Planalto e eu voltarei para São Bernardo com a Marisa para pensar num meio de contribuir para o seu governo ser melhor que o meu.

O petismo virou lulismo e o destino do PT pode não ser o mesmo de agora por diante. O modo de articulações do Lula pode torná-lo o único político capaz de fazer e se refazer sozinho sem interferência de mando de alguém.

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