sábado, 17 de dezembro de 2011

Novo desfalque fabril para economia da Bahia

A Vulcabras/Azaléia anunciou o fechamento de seis fábricas nos municípios de Potiraguá, Itarantim, Maiquinique, Ibicuí, Iguaí e Itati e pretende remanejar os 1.800 colaboradores para outras unidades fabris de Itapetinga, Bandeira, Itambé, Maracraní, Firmino Alves, Itaia, Itororó, Rio do Meio e Caatiba.

Quase toda mudança implica em insatisfação e é quase certo que esse efetivo deva se desligar do grupo parcialmente, mesmo com a baixa oferta de 2 salários mínimos de bonificação extra para quem não quiser ser transferido.

O Brasil vive um bom momento e o Estado da Bahia também é beneficiado com os investimentos em geração de emprego, mas o fechamento de uma fábrica por menor que seja, reflete diretamente no processo econômico.

O presidente da companhia, Milton Cardoso, atribuiu o fechamento das unidades produtivas devido à baixa produção e os custos com logística, fato que vai dificultar e mexer com a vida econômica dessas cidades que apostaram na vinda de uma indústria de geração de emprego e renda.

É preciso diminuir impostos para viabilizar os negócios no Estado. Mas ações isoladas não são suficientes para romper a barreira do impedismo. ICMS, IPI, PIS, COFINS, CSLL, IRRF, ISS e INSS ainda são os mentores inimigos do investidor e do empregador, atribui Joildo Ferreira.

Tivemos mais de 5 mil empregos prejudicados na Construção Civil em Feira de Santana em 2011 e a crescente demanda de vagas no setor não foi o pivô desse número absurdo de desempregados em uma única empresa. Se não for empreendidos novas ferramentas de manutenção do emprego, a situação vai permanecer como antes.

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